Iniciarei este espaço agradecendo ao PAI primeiramente e em seguida ao amado FABIANO DE CRISTO, filho Iluminado do Senhor Nosso Deus pelo aconchego,amparo proteção e ensinamento com os quais fui acolhida ao retornar à minha terra natal Itapetim.Angustiada por retornar da cidade do Recife, aonde tive a misericordiosa oportunidade de ser direcionada à Doutrina Espírita Kardecista,Luz que nos esclarece sobre a égide do Cristianismo Redivivo,O encontrei, e daí prosseguir a minha caminhada e com ELE aprendi e tenho aprendido que para sermos felizes eternamente se faz necessário pelo menos imitarmos o Cristo na luta pela nossa reforma íntima.A DEUS primeiramente,PAPAI FABIANO DE CRISTO e a minha querida irmã Maria de Lourdes Costa que utilizada como instrumento da misericórdia abre materialmente esta LUZ na minha pequena cidade de Itapetim-PE,aonde a dor,a pobreza,a ignorância e também o preconceito impera.Obrigada Papai Fabiano por me acolher entre uma infinidade de filhos que você possui.
Em Soengas, às margens do rio Minho, Portugal, numa família pobre, como muitas daquele lugarejo, vivendo de cuidar de ovelhas e, quando há colheita, são as uvas que ajudam a colocar alguns níqueis nas casas paupérrimas, para que pudessem se alimentar melhor e nutrir os filhos, no dia 8 de fevereiro de 1676, nasceu o novo "pastor de ovelhas de Jesus", o menino recebeu o nome de João Barbosa, mais tarde Fabiano de Cristo, reencarnação do Padre José de Anchieta.Já adulto João Barbosa queria prosperar. Pensava em sair daquele local para encontrar outros afazeres.Dessa forma, muda-se para a cidade do Porto. Torna-se comerciante. Tudo caminhava bem, porém os rumores de que no Brasil havia muito ouro e muitos já tinham se enriquecido com ele, João decide partir para o Brasil. Parte para o estado de Minas Gerais. Trabalha com afinco e consegue uma boa fortuna. Resolve mudar-se para Parati, Rio de Janeiro Procurou atender a todos os familiares, amigos e necessitados de todas as formas, com dinheiro, remédios e alimentos. Mas Barbosa não estava satisfeito, algo dentro dele o impedia para outras coisas. O que seria? Por que aquela insatisfação se possuía tudo o que queria? Sobre negócios sua sorte era infinita, bastava colocar suas mãos e o dinheiro se multiplicava. Barbosa chega a conclusão que deveria haver algo além do ouro. Sua alma pedia outros caminhos. Tinha quase que a certeza que sua verdadeira tarefa na Terra não havia ainda começado.Corre o ano de 1704. Barbosa caminhava pensativo pelas ruas desertas daquela noite fria. Acabara de atender a um pedido feito por uma família em alimentos e agasalhos. E agora o que fazer? Continuava a sentir o vazio interior. Repentinamente, vê que muitas pessoas passavam desviando-se de algo estendido na calçada. Que seria? Por quê não paravam para ver do que se tratava? Apressa os passos e depara-se com uma pessoa a estrebuchar-se no chão frio. Parece que seu sofrimento era de muitas dores. Abaixa-se e o recolhe em seus braços. Aquele corpo estremecia e o suor escorria-lhe pelo rosto. Barbosa diz:- Vamos amigo, não tenha medo, procurarei ajudá-lo. Barbosa sente algo estranho e parecia-lhe que uma luminosidade partia do seu coração. Repentinamente os olhos daquele desconhecido abre-se e com dificuldades ele diz:- Fui vítima de assaltantes.- Não fale agora. Aqui perto há uma hospedaria. Lá será mais confortável e mais fácil tratá-lo.Barbosa não arreda pé e passa a noite tentando baixar a febre do pobre homem. Em meio aos delírios, ele olha com ternura para Barbosa e procurando segurar uma de suas mãos, ele diz:- Finalmente vens de encontro ao meu regaço.- Mas quem é o senhor que parece conhecer-me?- Sou aquele a quem há muitos séculos serves. Voltastes a procurar-me porque cansaste de juntar bens materiais, mas vieste ao meu encontro por procurares atender os aflitos, aplacando a fome do corpo. Mas seu coração inundado de luz alcança muito mais. Para continuar a servir-me, vá onde a dor é imensa. Enxugue as lágrimas maternais, ensine o caminho do Bem a quem desviar-se por arrastamentos e tentações inferiores. Veja que é chegada a hora para ti, de encontrares o verdadeiro tesouro que está nas Leis do nosso Pai.- Mas quem é o senhor afinal? - pergunta Barbosa aflito.- Eu sou o Cristo, meu filho e voltei para buscar-te e lembrar-te de tua verdadeira missão. A todos que servires, será a mim que estarás servindo.Portanto, dá tudo o que tens e terás a vida eterna. Me terás por inteiro, e dessa forma trabalharemos juntos a servir o nosso Pai.Grossas lágrimas rolaram dos olhos de Barbosa que agora teria muito em que refletir.O dia já amanhecera e Barbosa deixa a hospedaria sentindo o sol a querer iluminar-lhe a mente. O dia foi angustiante para Barbosa. A noite fora de insônia. Tudo estava confuso. As palavras que ouvira daquele homem ainda eram visíveis em seus olhos e ouvidos. Renunciar a tudo, lhe pedira. Dizia ser o Cristo. Assim Barbosa consegue, quase ao amanhecer, adormecer.Vê-se na espiritualidade. Uma figura meiga e luminosa, com um hábito franciscano aproxima-se e sorrindo estende-lhe a mão.Barbosa, caindo de joelhos, diz emocionado:- Francisco de Assis! - reconhecendo o grande amigo de outrora.- Pois bem, meu irmão - diz Francisco de Assis -, se seu coração anseia em amparar os aflitos e servir ao Senhor Jesus, vem comigo.- Mas tenho que despojar-me dos bens terrenos.O "pobre de Deus" falou-lhe brandamente: - Os bens da vida eterna é que devem ser entesourados, Barbosa. De agora em diante, o Evangelho será o seu tesouro maior. Não percas mais tempo. Aplique-o na prática da caridade maior, entre todos. Você não precisará mais percorrer muitos lugares para falar da paz e do amor de Cristo. Muitos irão procurá-lo e você irá orientar-lhes para que encontrem o Reino de Deus. Para que você trabalhe com tranqüilidade, seu trabalho será de cargo singelo. Seu coração se nutrirá de paciência e resignação. Seu corpo sofrerá para que liberto seja o seu espírito das tentações da carne.Aos poucos as palavras de Francisco de Assis iam ser tornando incompreensíveis e a figura desaparece.Barbosa abre os olhos, despertando e sem saber porque o Convento de Santo Antônio, ali mesmo no Rio de Janeiro, surgiu em sua memória. Era ali que ele daria continuidade à sua missão na Terra. E um sorriso de felicidade abriu-se em seu rosto.Barbosa desfez-se de todos os seus bens terrenos. Doa primeiramente ao Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis, e após vai aoConvento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, isto por volta de 1705.Com sua característica simples, já vestindo o hábito franciscano, pés descalços, bate à porta do Convento e é recebido pelo Superior. Este recebeBarbosa com alegria e agradece ao dote recebido.Barbosa emocionado diz que gostaria de ali permanecer para servir, aprendendo a amar o semelhante como Jesus ensinou em suas lições.- Se é o seu desejo - fala o Superior -, mesmo sabendo que a função que você aqui desempenhará é a mais humilde, porque você é leigo. Sua vida será completamente diferente, sem luxo algum. Seu quarto será uma simples cela, tendo apenas um catre e uma pequena mesa com uma cadeira euma jarra com um copo de água, para aplacar sua sede. Sua função será o de porteiro do Convento de Santo Antônio.- Estou feliz, senhor! Agradeço por permitir que eu ingresse neste local e que possa tornar útil esta minha vida, em contato com a dor alheia.- Pois então seja benvindo e que Deus o abençoe. De agora em diante seu nome será Fabiano de Cristo, por tudo ter renunciado em nome de Jesus Cristo.Fabiano de Cristo começava sua nova vida. Ali ouviria o semelhante, choraria com suas dificuldades físicas e espirituais, porém, saberia que dessa forma estaria com o Mestre Jesus.Lágrimas rolaram mais uma vez pelas faces do agora Frei Fabiano de Cristo, cuja única bandeira que levantaria de ora em diante seria "Caridade".No momento de sua elevação ao Senhor, sentiu o envolvimento da presença fraterna de seu patrono, Francisco de Assis. Fabiano realizava sua tarefa com todo amor. Consolava a todos os aflitos, curava chagas profundas, físicas e espirituais. Desdobrava-se com facilidade e socorria enfermos a grandes distâncias.Sua fama corria por todos os lugares. Ele nunca dizia-se cansado, estava sempre disposto, apesar de sofrer profundamente com uma grande ferida em sua perna, que provocava dores intensas, mas Fabiano não reclamava. Nenhum dos seus companheiros do Convento o viu alguma vez reclamar de dor ou de cansaço.Mesmo sem ter conhecimento em enfermagem, recebeu o cargo de enfermeiro em 1708, pois a medicação usada por ele nas doenças físicas e espirituais, era a água fluidificada pelas suas mãos, e pelas suas preces à Virgem Maria de Nazaré.Este procedimento de Fabiano em apenas administrar água para os enfermos e logo após vê-los curados, chamou a atenção do Dr. Fortes que voluntariamente atendia também no Convento e em seu consultório. Fabiano o auxiliava em tudo, por isso, certa feita, Dr. Fortes chamou Fabiano e lhe falou:- Observo Frei a sua dedicação para com os enfermos, e sei que nada mais fazes do que dar e limpar as feridas com a água. Vejo que logo após, os doentes melhoram e curam-se rapidamente. O que há nessa água? Qual a medicação que colocas nela? - Nada mais faço que orar, senhor. Peço ao nosso Pai e a Jesus, o verdadeiro médico, que ajude a sarar os ferimentos da alma e do corpo das criaturas. Se for da vontade do Pai, o doente se cura também por sua fé. Creio que se o senhor fizer o mesmo, Ele o atenderá com muito mais facilidade, pois o senhor é mais sábio que eu em cultura e conhecimento médico. Eu nada sou.Sabe-se que desse dia em diante o Dr. Fortes era visto muitas vezes com as mãos sobre o copo de água antes de dá-la aos enfermos.Muito realizou o grande Fabiano de Cristo. Trabalhou durante 38 anos de completa dedicação à porta do Convento e em atendimento de socorro por toda a parte. Era profundamente respeitado por todos. Sua presença humilde restabelecia a paz por onde passasse.Previu seu desencarne três dias antes. Avisou seus companheiros desse acontecimento.Era 14 de outubro de 1747. Fabiano dirige-se ao Superior do Convento para se despedir e também obter licença para abraçar um por um dos enfermos e dos amigos que ali encontrou, e que agora teria de deixá-los.- Para onde irás, caro Fabiano? Pretendes viajar?- Sim, uma longa viagem, mas irei feliz. Creio que Deus me quer em outras paragens.O Superior entendeu a que Fabiano se referia. Profundamente emocionado, abraça aquele velhinho que com setenta anos, os viveu apenas para os semelhantes.No dia seguinte, 15 de outubro de 1747, Fabiano ainda alentava os enfermos, confortando-os com suas preces. Dia 16 de outubro de 1747, todos querem adentrar na cela onde Frei Fabiano de Cristo ocupa. Querem retribuir, de certa forma, o carinho que sempre receberam daquele enorme coração. Lágrimas rolam de todas as faces. Como viver sem a presença desse que transmitia só amor e alegria? Onde buscar alegria para vencer a dor?E Fabiano ainda respondeu:- Em Deus, meus filhos. Procurem estar sempre no regaço do Cristo. Só Ele poderá ajudá-los, nunca esqueçam disso!Dia 17 de outubro de 1747. Fabiano de Cristo desencarna. Uma romaria imensa vai em direção do Convento de Santo Antônio. Todos querem levar o adeus àquele que de pés descalços, adentrou aquele Convento para mudar o rumo daqueles corações e de outros que na porta encontravam a semente do Amor e da Luz do Mestre Jesus.Legiões de espíritos vêm ao encontro de Fabiano.Deixa ele aquele corpo para, em espírito, continuar espalhando seu perfume por onde passa e envolver em luz muitos corações que elevam a ele suas preces, pois o retorno é de paz e fortalecimento renovado."O Pai dos Pobres partia da Terra, mas está eternamente em cada ser", retribuiu com estas palavras seu eterno companheiro Francisco de Assis.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PADRE JOSÉ DE ANCHIETA UMA DAS ENCARNAÇOES DE FABIANO DE CRISTO



Morte de Estácio de Sá em 20 de fevereiro de 1567, quadro de Antonio Parreiras.
José de Anchieta ministrando os últimos Sacramentos a Estácio de Sá, ferido no rosto por uma flecha envenenada, sentado de cabelos brancos, Mem de Sá, o indígena em pé é Araribóia, na entrada segurando uma cruz está Manoel da Nóbrega.

Esta é a casa onde Anchieta nasceu que é conhecida como "Casa Verdugo" na ilha de Tenerife


Capa do livro Arte de Gramática da Língua Mais usada na Costa do Brasil escrito pelo Padre José de Anchieta

Filho de João Lopes de Anchieta, um revolucionário que tomou parte na Revolta dos Comuneiros contra o Imperador Carlos V, na Espanha; e um grande devoto da Virgem Maria. Sua mãe chamava-se Mência Dias de Clavijo y Larena, natural das Ilhas Canárias, filha de ex-judeus.
Anchieta tinha, por parte do pai, a ascendência nobre da família dos Anchieta Bascos do norte da Espanha, também conhecido como País Basco até hoje; e pelo avô materno, Sebastião de Larena, um "cristão novo" (judeu convertido) do Reino de Castela. Sua ascendência judaica foi determinante para o enviarem para estudar em Portugal e não na Espanha, onde a Inquisição era mais rigorosa. Anchieta viveu com os pais até os 14 anos, depois mudou-se para Coimbra - Portugal, onde foi estudar filosofia no Colégio das Artes, anexo à Universidade de Coimbra. Da família de 12 irmãos, teve além dele, mais dois sacerdotes: O Padre Pedro Nuñez e Padre Melchior.
Muito jovem, Anchieta aprendeu a ler e a escrever ainda na ilha de Tenerife, além de noções básicas do latim. Freqüentou a universidade de Coimbra, onde aperfeiçoou seu latim, estudou dialética e filosofia, o que lhe facilitou o ingresso na Companhia de Jesus, recém fundada por Inácio de Loyola, um parente distante da família Anchieta (aos 17 anos).
Entre os jesuítas sua primeira atividade era ajudar na celebração de missas, e ele chegava a ajudar em mais de 10 missas por dia, trabalhando mais de 16 horas. Porém, tanta dedicação causou-lhe alguns problemas de saúde, que se agravaram e se transformaram em constantes dores nas juntas e ossos do corpo, principalmente na coluna. Imaginando que as dores eram provas divinas, o padre dedicava-se ainda mais ao trabalho. O resultado foram dores por lesões permanentes que o acompanharam por toda a vida. Por essas dores ele se interessou em embarcar para o Brasil,devido ao fato de o clima ser mais ameno que o da Europa.
Chegou ao Brasil em 1553, junto com outros padres que se opunham a Contra-reforma religiosa na Europa, que tinham em mente a idéia de catequizar os habitantes das novas terras descobertas. Ele veio na esquadra de Dom Duarte da Costa, Segundo Governador Geral do Brasil. Junto com ele, vieram mais 6 padres jesuítas, todos doentes.
Não encontrou a cura para seus males e dores, mas se dedicou a catequizar os índios brasileiros e para isso, foi viver no meio deles, aprende com o Padre Auspicueta as primeiras palavras do Abanheenga, língua geral dos índios tupis e guaranis, aprendendo seus idiomas, seus costumes e lendas. Ele foi o primeiro a perceber que existia uma raiz comum nos diversos idiomas indígenas falados em nossa terra. Ele, é que consagrou o termo "tupi", para designar a essa raiz comum entre os idiomas indígenas. a partir desse entendimento, ele elaborou a gramática da língua e assim ficou mais fácil compreendera os diversos ramos lingüísticos.
Ele escreveu muitas cartas que servem de estudo do seu período histórico no Brasil, que servem de referência até hoje e escreveu o livro Arte de Gramática da Língua Mais usada na Costa do Brasil.
O fenômeno da catequese da feita pelos religiosos aos povos indígenas é muito criticada pelos especialistas, visto que ela foi acabando lentamente com a cultura desses povos.
Ensinava latim português e latim para os índios, cuidava dos feridos, dava conselhos, escrevia poesias e autos em vários idiomas, inclusive o "tupi"; assim conquistou a confiança dos nativos. Ele é considerado por muitos como o fundador do teatro brasileiro, ele se inspirava nos autos do português Gil Vicente (foto abaixo a esquerda),Gil Vicente nas festas, recepções e comemorações dos indígenas. Muitos consideram seu trabalho lírico, melhor que a do mestre Gil Vicente que o inspirou.
O Estilo de verso utilizado por Anchieta, é a "redondilha maior", versos de no máximo 7 sílabas e as estrofes são de 5 sílabas ou quintilha. As vezes ele se utilizava da "redondilha menor", versos ligeiros de 5 sílabas. Parece complicado, mas na época era uma forma muito popular de forma poética. A novidade de Anchieta era que na abertura e na finalização dos autos, ele se utilizava de danças, musica e canto, que corresponderia as cerimônias indígenas, ele se utilizava também passos de dança de origem espanhola e portuguesa além das indígenas, mas como o seu "público" aqui no Brasil era variado, compostos de portugueses degredados, índios e padres, seus autos faziam o maior sucesso. A foto a direita a baixo que eu sempre tive curiosidade em saber porque era tão utilizada quando eu era pequeno nos trabalhos escolares, é uma alusão a composição do Poema à Virgem Maria "De Beata Virgine Dei Matre Maria", que ele teria escrito na areia., durante um período de 5 meses em que foi mantido prisioneiro dos indios tamoyos em Ubatuba, São Paulo.
Ele andou bastante por onde são os Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e em 1554, por ordem do Padre Manuel da Nóbrega começou a construir o Colégio de São Paulo (foto a esquerda abaixo), que daria origem à cidade de São Paulo. Em 1555, no dia 25 de janeiro, foi rezada a primeira missa da fundação. Ali, Anchieta abrigou 13 padres jesuítas e vários alunos, praticamente todos indígenas. O local recebeu o nome de São Paulo, que era o santo cuja festa a Igreja comemorava naquele dia.
Em 1567, com a morte do Padre Manuel da Nóbrega, é nomeado Provincial do Brasil, o cargo mais alto da Companhia de Jesus. Como Provincial, viajou todo o Brasil orientando os trabalhos da Companhia de Jesus no Brasil.
Morte de Estácio de Sá em 20 de fevereiro de 1567, quadro de Antonio Parreiras.
José de Anchieta ministrando os últimos Sacramentos a Estácio de Sá, ferido no rosto por uma flecha envenenada, sentado de cabelos brancos, Mem de Sá, o indígena em pé é Araribóia, na entrada segurando uma cruz está Manoel da Nóbrega.
O cortejo fúnebre por ocasião da morte do Padre Anchieta,foi acompanhado por mais de 3.000 índios, num percurso de 90 quilômetros, de Reritiba até Vitória - ES.
Foi beatificado, ou seja, hoje o correto é chamá-lo de Beato José de Anchieta pelo Papa João Paulo II, no dia 22 junho de 1980, sem provas de seus milagres. O processo de beatificação já se arrastava por mais de 300 anos, a despeito do fato do "milagre" das "três almas salvas" onde em único dia ele conseguiu converter ao cristianismo um homem a morte (o índio Diogo em Santos - SP), um velho e um menino deficiente mental...
 BEATIFICAÇÃO DE JOSÉ DE ANCHIETA PELO PAPA JOÃO PAULO II


Fonte: www.bairrodocatete.com.br